Olá a todos. Só me lembrei de vir aqui agora para postar qualquer coisa. Já cheguei à 18 dias a Kecskemét na Hungria, cidade muito porreira, bonita, e muito dinâmica, com muitos festivais, exposições e outra série de eventos. Estou na organização chamada HELPI que o seu objectivo é dar informação aos jovens, como por exemplo "Youth Exchanges" e "EVS". Para além disso, é uma entidade sem fins lucrativos bla bla bla, toda aquela lengalenga todas das organizações SVE que é financiada pela câmara municipal e organiza eventos como, campos de férias para crianças, organiza e participa em seminários no âmbito do programa Juventude em acção.
Até agora tem sido tudo tranquilo, ainda não tive o meu "on arrival trainning" nem consegui contactar nenhum outro voluntário que esteja pelo país, no entanto já falei em português umas poucas vezes, sim neste país que está tão longe do nosso e que portugueses quase que dá para contar pelos dedos.
Vivo num apartamento sozinho, o que ás vezes pode ser aborrecido mas nem tudo é mau pois há privacidade e como já experimentei previamente viver com 13 pessoas numa casa, nem tudo isto é mau.
O projecto é tranquilo, quanto ao resto não sei mas cá eu tenho aulinhas de húngaro todos os dias mas aprender é que acho que tão cedo não vai ser, é mesmo muito difícil, já fiz de fotografo de serviço num evento organizado num clube chamado ELEVEN que pertence ao HELPI, no que consistia avisar os jovens sobre alcoolismo, para serem mais activos no desporto e coisas desse género, já conheci algumas pessoas pela cidade, contacto com algumas delas todos os dias na organização num mix de inglês/húngaro o que é um desafio (por vezes com algum espanhol pelo meio :) ).
Espero que esteja a correr tudo bem com o resto da malta e que para quem não fala a língua do país onde estão, não desistam de aprender pois a principal barreira para comunicar com as pessoas é mesmo a comunicação. Vá, portem-se e grande SVE para todos.
terça-feira, 23 de junho de 2009
domingo, 7 de junho de 2009
E mais uma...
Estava a passear por Atenas e imaginem quem encontrei: a nossa amiga Sandra (a acoreana) que aparentemente ia ter o seminario de on-arrival comigo.
Aqui esta um cheirinho do nosso on-arrival: (sim, chateei-me com o photobucket por causa do audio)
O on-arrival, a semelhanca do treino pre-partida, tem como objectivo esclarecer-nos algumas duvidas, orientar-nos um pouco mais para a cultura de cada pais receptor e dar-nos animo partilhando experiencias e objectivos. O resultado, inequivocamente, sera sempre o mesmo, MAIS E MAIS amigos e contactos que tambem estao neste pais novo por explorar, e que vamos visitar (espero eu) com o intuito de passear o mais possivel e com caras conhecidas.
Entretanto, aproveitei a ida a Atenas e fiz um pequeno desvio:
Fiquem bem e um grande abraco (de abutre, porque as asas sao mm muito grandes) aqui de Dadia
Aqui esta um cheirinho do nosso on-arrival: (sim, chateei-me com o photobucket por causa do audio)
O on-arrival, a semelhanca do treino pre-partida, tem como objectivo esclarecer-nos algumas duvidas, orientar-nos um pouco mais para a cultura de cada pais receptor e dar-nos animo partilhando experiencias e objectivos. O resultado, inequivocamente, sera sempre o mesmo, MAIS E MAIS amigos e contactos que tambem estao neste pais novo por explorar, e que vamos visitar (espero eu) com o intuito de passear o mais possivel e com caras conhecidas.
Entretanto, aproveitei a ida a Atenas e fiz um pequeno desvio:
Fiquem bem e um grande abraco (de abutre, porque as asas sao mm muito grandes) aqui de Dadia
quarta-feira, 3 de junho de 2009
J’arrive à Brive!
Estou em França há exactamente 15 dias.
Os dias têm-se sucedido calmos mas sempre com afazeres.
Brive-la-Gaillarde é uma cidadezinha histórica adorável, bem cuidada e cheia de recantos. Situa-se num vale e tudo em volta é bosque. Diz-se que aqui nunca é Outono, a paisagem mantém-se verde todo o ano. Destacou-se durante a Segunda Guerra Mundial, por ter sido berço de um importante núcleo de ‘la resistance française’ e a região uma das primeiras a libertar-se da ocupação alemã. E de facto não é difícil imaginar uma qualquer cena à ‘Allo, Allo’ num dos pequenos cafés do centro da cidade, onde se conservam ainda os traços da arquitectura e o ambiente originais.
Passo os meus dias na ‘Maison d’Accueil’ que é um dos pólos da minha organização de acolhimento - ASEAC (Association pour la Protection de L’Enfance et L’Adolescence de Corrèze). Neste espaço encontram-se actualmente 8 jovens dos 14 aos 17 anos, acompanhados diariamente por uma equipa de educadores. Não tenho uma tarefa ou ocupação específica, creio que há semelhança de outros voluntários, estou numa fase de observação, de criação de laços, de ambientação. Tanto posso acompanhar um dos jovens ao cinema como ajudar a governanta da casa a preparar as refeições. Falo diariamente francês e inglês, algumas vezes espanhol e português. Há dias em que me baralho toda. Surpreendo-me desde o primeiro dia com a disponibilidade e generosidade das pessoas com quem convivo e com quem me cruzo. O meu francês é ainda tropeçado mas esforçado.
Nas cercanias já visitei ‘Limoges das loiças’, o castelo de Rocamadour, o mar de Arcachon. Espero conhecer em breve as ‘mais cosmopolitas’ Bordeaux e Toulouse.
Vivo numa residência universitária e tenho uma amiga ‘do país dos elfos’. Tenho uma bicicleta, neste momento monociclo. Aqui convém guardar tudo no quarto ou na garagem. Nunca se sabe quando alguém pode precisar de uma roda traseira.
À bientôt. Bon courage à tous.
biz.
Mariana
Os dias têm-se sucedido calmos mas sempre com afazeres.
Brive-la-Gaillarde é uma cidadezinha histórica adorável, bem cuidada e cheia de recantos. Situa-se num vale e tudo em volta é bosque. Diz-se que aqui nunca é Outono, a paisagem mantém-se verde todo o ano. Destacou-se durante a Segunda Guerra Mundial, por ter sido berço de um importante núcleo de ‘la resistance française’ e a região uma das primeiras a libertar-se da ocupação alemã. E de facto não é difícil imaginar uma qualquer cena à ‘Allo, Allo’ num dos pequenos cafés do centro da cidade, onde se conservam ainda os traços da arquitectura e o ambiente originais.
Passo os meus dias na ‘Maison d’Accueil’ que é um dos pólos da minha organização de acolhimento - ASEAC (Association pour la Protection de L’Enfance et L’Adolescence de Corrèze). Neste espaço encontram-se actualmente 8 jovens dos 14 aos 17 anos, acompanhados diariamente por uma equipa de educadores. Não tenho uma tarefa ou ocupação específica, creio que há semelhança de outros voluntários, estou numa fase de observação, de criação de laços, de ambientação. Tanto posso acompanhar um dos jovens ao cinema como ajudar a governanta da casa a preparar as refeições. Falo diariamente francês e inglês, algumas vezes espanhol e português. Há dias em que me baralho toda. Surpreendo-me desde o primeiro dia com a disponibilidade e generosidade das pessoas com quem convivo e com quem me cruzo. O meu francês é ainda tropeçado mas esforçado.
Nas cercanias já visitei ‘Limoges das loiças’, o castelo de Rocamadour, o mar de Arcachon. Espero conhecer em breve as ‘mais cosmopolitas’ Bordeaux e Toulouse.
Vivo numa residência universitária e tenho uma amiga ‘do país dos elfos’. Tenho uma bicicleta, neste momento monociclo. Aqui convém guardar tudo no quarto ou na garagem. Nunca se sabe quando alguém pode precisar de uma roda traseira.
À bientôt. Bon courage à tous.
biz.
Mariana
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